sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Poste

Somente um poste solitário

Aquarela boba.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Substitutos - Robert Venditti e Brett Weldele

Realmente eu demoro demais pra postar...
















Mas enfim, mês passado terminei de ler uma HQ muito massa: Substitutos (sim, é a história que deu origem ao filme ** ta escrito na capa =D), que é escrita por Robert Venditti e desenhada por Brett Weldele. Esse ultimo se tornou- se instantaneamente uma referência pra mim. Na verdade eu nem conhecia quadrinhos com o tipo de traço dele, que é muito parecido com o meu. Achava que esse traço mais rabiscado e descompromissado, esse traço que tem uma cara de eterno esboço, fosse rejeitado nesse universo HQ que presa tanto pela fidelidade representacional da figura humana. Apesar de ser um traço “rebelde” o cara sabe exatamente o que faz. Ele tem um domínio incrível da técnica e sabe transmitir sua autoralidade com maestria. Realmente foi pro meu top5.














Mas alem disso, teve algo no fim do álbum (que é uma edição especial que tem todos os 5 capítulos e + bônus) tem um texto do Venditti que me chamou muito atenção. Algo que vale a pena ser lido e vou compartilhar com vcs:













“Decidir que eu queria ganhar a vida escrevendo histórias em quadrinhos foi muito fácil. Aprender a como fazer isso... nem tanto. Em 2002, quando comecei a pensar seriamente na ideia de seguir carreira nos quadrinhos, uma busca cuidadosa na seção intitulada ‘Escrever para Publicação’ da minha livraria local revelou um inesgotável suprimento de livros sobre soluções para escrever romances bem sucedidos ou os dez passos fáceis para criar mistérios que vendem, mas pouca coisa sobre os detalhes práticos das histórias em quadrinhos. Então, na maior parte do tempo, só me restava ler minhas edições encadernadas de Astro Ciry e Watchmen, e imaginar como diabo essas séries vieram a existir.

Hoje a situação é um pouco melhor – eu soube que exixte até um Guia do Completo Idiota para Criar uma Graphic Novel – mas o que acabei descobrindo foi que não há um método testado e aprovado, nem uma receita universal para tirar as revistas em quadrinhos da sua cabeça e colocá-las na prateleira de outra pessoa. Como Screws diria, ‘Não basta levar ao forno por alguns minutos’. Existem tantas maneiras de se fazer histórias em quadrinhos quanto pessoas que colocam a mão na massa para faze-las. ”

Robert Venditti.

domingo, 1 de agosto de 2010

Balãopada

Binômio fantástico de Gianni Rodari, adaptado da literatura pra ilustração.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Juan Gimenez

Bom, realmente eu precisava falar sobre esse cara



















Este é Juan Gimenez, meu desenhista preferido. Apesar de não ser uma influência para o meu traço, seu trabalho me encanta e me envolve. Cada página que ele desenha é de tirar o fôlego. Já fiquei 30 minutos em uma só página de uma HQ desenhada por ele. O seu realismo não é mera imitação do real, contém uma expressividade impar, consegue - se enxergar a marca do seu traço em cada parte do desenho. Seu maior destaque foi na HQ A Casta dos Metabarões (La Caste des Méta-Barons), escrita pelo chileno Alejandro Jodorowsky.
É com certeza um artista que me emociona muito em seu modo de desenhar, quadrinizar, representar. Ele é excepcional.

Tá ai um pouco da trajetória dele:




















JUAN GIMENEZ nasceu na cidade de Mendoza, Argentina, em 26 de novembro de 1943. Na sua juventude, ele estudou Desenho Industrial e publicou sua primeira história em quadrinhos aos dezesseis anos. Depois de um longo hiato, durante o qual passou seu tempo mais notavelmente em filmes promocionais, Juan Gimenez deixou a Argentina no final dos anos 70 e partiu para a Europa, onde começou a trabalhar para editoras italianas, espanholas e francesas. Em pouco tempo seus trabalhos deixariam clara sua inclinação para o fantástico e a ficção científica.




















Depois, trabalhou em agências de publicidade, realizando storyboards para spots publicitários. Isso o ajudou a aprender como contar uma história em pouco tempo e planejar cada detalhe de uma cena. Em 1981, ele trabalhou num episódio do filme de animação norte-americano de Gerard Potterton, Heavy Metal – UNIVERSO EM FANTASIA. Além do seu trabalho em revistas em quadrinhos, Juan Gimenez também é um ilustrador prolífico, cujo trabalho pode ser visto em capas de livros e discos, além de pôsteres e videogames. Ele também desenha regularmente storyboards para filmes.





















A aceitação do público e da crítica fizeram com que ele ganhasse diversos prêmios internacionais: Melhor Desenhista eleito pelos leitores das revistas 1984 e Comix Internacional nos anos 1983, 1984, 1985 e 1990; Melhor Desenhista no Salão de Quadrinhos e Ilustração de Barcelona em 1984; o cobiçado Yellow Kid durante o Salão Internacional de Quadrinhos de Lucca em 1990; o Bulle D’Or na França em 1994; entre outros. Seus trabalhos têm sido expostos em várias cidades do mundo, destacando-se a exposição no Centro Georges Pompidou de Paris, em 1997.




















Pra finalizar tá aqui um video dele desenhando:

http://www.youtube.com/watch?v=MqYEgpaSaWQ



domingo, 25 de abril de 2010

Fauno

Figura aleatória, simplesmente surgiu na minha mente.


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Indicando: O homem é bom?

O homem é bom?

Autor: Moebius

O álbum O Homem é bom? é uma das pérolas do quadrinista francês Jean Giraud, mais conhecido internacionalmente pelo pseudônimo Moebius. O álbum conta com 4 histórias, todas com excelente qualidade narrativa e o traço marcante do autor.













A primeira é O Homem é bom? (título do álbum). Uma história curta, porém muito expressiva: O personagem está sendo perseguido por monstros e tenta achar um abrigo. Ele sobe em uma pedra grande que acha no caminho, mesmo assim é encontrado por seus perseguidores. Eles lhe despem e pretendem devora-lo. Um dos monstros arranca a orelha do personagem e mastiga. Em seguida cospe e o deixa em paz, respondendo assim a pergunta do título do quadrinho : O homem é bom? ... me parece que não!












A segunda história é: The Long Tomorrow, uma excelente trama policial. A estética futurista deste quadrinho inclusive já foi copiada por alguns filmes. Esta é uma história mais longa e inclusive é dividida em 2 partes. A história é vivenciada pelo detetive particular Pete Club, que é chamado por uma bela moça para recuperar “objetos pessoais”. O resto da história vc tem que ler, porque é realmente muito boa =D












A terceira, O Universo é Pequeno, é uma reflexão profunda a respeito das relações que mantemos, as coisas que fazemos as pessoas, e nos esquecemos de que quão pequeno é o mundo e de como ele dá voltas...












A ultima, Balada, é uma bela poesia, um tanto psicodélica. Reflete a respeito da esperança e da decepção.












De modo geral todas as histórias trazem algo sobre a pergunta inicial do título, em cada uma uma reflexão diferente, contada de modo excepcional. Mais uma vez ressaltando o traço incrível de Moebius, que é um dos meus desenhistas preferidos.

Vale a pena conferir, é um álbum curto e é uma ótima oportunidade pra se conhecer o trabalho do Moebius.

Tá aqui o link pra baixar: http://www.forum.clickgratis.com.br/farra/t-2475.html

Esse site precisa de cadastro, mas vale a pena, ai vc baixa quadrinhos, filmes, seriados, shows, documentários, animações... e por ai vai

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Bota Velha


Botina velha, feita com lapis 6b sobre o papel jornal.